Speakers' Biographies

Maria Helena Pereira Toledo Machado (Universidade de São Paulo)

Maria Helena Pereira Toledo Machado é Professora Titular do Departamento de História da Universidade de São Paulo e Pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPQ). É autora de diversos livros e artigos sobre escravidão, abolição e raça, ciência e viagem no século XIX. Entre suas principais publicações encontram-se os livros Crime e Escravidão (edição revista e ampliada. São Paulo: EDUSP, 2014), O Plano e o Pânico: Movimentos Sociais na Década da Abolição (2ª edição, São Paulo: Edusp, 2010); (T)races of Louis Agassiz: Photography, Body, and Science, Yesterday and Today/Rastros e Raças de Louis Agassiz: Fotografia, Corpo e Ciência Ontem e Hoje. (2ª edição. Rio de Janeiro: Capacete/Funarte, 2014); Brazil through the Eyes of William James: Letters, Diaries, and Drawings (Cambridge, MA: Harvard University Press, 2006). Recentemente, com co-organização de Celso Castilho (universidade de Vanderbilt), lançou o livro Tornando-se Livre: Agentes Históricos e Lutas Sociais na Década da Abolição (São Paulo: Edusp, 2015).

 

Lilia Moritz Schwarcz (Universidade de São Paulo e Universidade de Princeton)

Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP). Foi Visiting Professor em Oxford, Leiden, Brown, Columbia e Princeton  e teve Bolsa Científica da Guggenheim Foundation. Fez parte do Comitê Brasileiro da Universidade de Harvard (de 2009 a 2012) e é atualmente Global Professor pela Universidade de Princeton. É autora, entre outros,  de Retrato em branco e negro (São Paulo: Companhia das Letras, 1987), O espetáculo das raças (São Paulo: Companhia das Letras, 1993 e New York, Farrar Strauss & Giroux, 1999), As barbas do Imperador – D. Pedro II, um monarca nos trópicos (São Paulo: Companhia das Letras, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), No tempo das certezas (co-autoria Angela Marques da Costa, São Paulo: Companhia das Letras, 2000), Símbolos e rituais da monarquia brasileira  (Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000) e Racismo no Brasil (São Paulo: Publifolha, 2001), A longa viagem da biblioteca dos reis (com Paulo Azevedo, São Paulo: Companhia das Letras, 2002), O livro dos livros da Real Biblioteca (Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional/Odebrecht, 2003), Registros escravos (Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2006) e O sol do Brasil: Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos difíceis (São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Prêmio Jabuti: melhor de biografia 2009). E com Heloísa Starling, Brasil: uma biografia. (São Paulo: Companhia das Letras, 2015). Coordenou, entre outros, o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea (São Paulo: Companhia das Letras, 1998, Prêmio Jabuti 1999), com André Botelho Um enigma chamado Brasil (São Paulo: Companhia das Letras, 2009, Prêmio Jabuti em Ciências Sociais 2010), com Adriana Varejão Pérola imperfeita: a história e as histórias de Adriana Varejão. (São Paulo: Cobogó/ Companhia das Letras, 2014) e dirige atualmente a História do Brasil Nação. Mapfre/ Objetiva em 6 volumes (Prêmio APCA, 2011). É ainda autora do terceiro volume dessa coleção Abertura para o mundo (indicada ao prêmio Jabuti, 2013)dedicado à Primeira República, publicado em 2012 na mesma coleção. Publicou com Lucia Stumpf e Carlos Lima A batalha do Avaí: a beleza da barbárie (Rio de Janeiro: Sextante, 2013).  Com André Botelho organizou para a Companhia das Letras duas coletâneas de ensaios: Um enigma chamado Brasil em 2012 (Prêmio Jabuti 2013) e Agenda brasileira, em 2013.  Foi curadora das exposições: Virando vinte: política, cultura e imaginário em São Paulo, no final do século XIX. (São Paulo, Casa das Rosas, 1994-5), Navio Negreiro: cotidiano, castigo e rebelião escrava (São Paulo, Estação Ciência, 1994 e 1998), A longa viagem da biblioteca dos reis. (Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 2003-4), Nicolas Taunay uma leitura dos trópicos (Museu Nacional de Belas Artes e Pinacoteca do Estado de São Paulo, maio a setembro de 2008) e junto com Boris Kossy “A fotografia: Um olhar sobre o Brasil” (Instituto Tomie Ohtake, 2012 e Fundação Banco do Brasil, Rio de Janeiro, 2013, Fundação Banco do Brasil, Belo Horizonte, 2014), Histórias mestiças (com Adriano Pedrosa; Eleita pela Folha de São Paulo a melhor exposição de 2014, Instituto Tomie Ohtake, 2014). Em 2010 ela recebeu  a Comenda da “Ordem Nacional do Mérito Científico”.

 

Diana Paton

Diana Paton is Reader in Caribbean History at Newcastle University, England. She received her BA from Warwick University (1993) and her PhD from Yale University (2000). She has written two monographs: The Cultural Politics of Obeah: Religion, Colonialism and Modernity in the Caribbean World (Cambridge: Cambridge University Press, forthcoming August 2015); and No Bond But the Law: Punishment, Race, and Gender in Jamaican State Formation, 1780-1870 (Durham: Duke University Press, 2004). She has also edited two collections of essays Obeah and Other Powers: The Politics of Caribbean Religion and Healing (with Maarit Forde) (Durham: Duke University Press, 2012) and Gender and Slave Emancipation in the Atlantic World (with Pamela Scully) (Durham: Duke University Press, 2005), both published by Duke University Press. She is a past President of the UK Society for Caribbean Studies, an editor of History Workshop Journal and serves on the editorial board of Slavery and Abolition.

 

Maria Odila Leite da Silva Dias (Universidade de São Paulo/ Pontifícia Universidade Católica)

Professora Emérita do Departamento de História da Universidade de São Paulo e professora aposentada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Maria Odila é autora de estudos diversos a respeito da historiografia brasileira do século XIX, incluindo historiografia, processo de Independência, estudo de diários, entre muitos outros temas. Em 1984, ela lançou um dos livros pioneiros a respeito da escravidão urbana de São Paulo, majoritariamente feminina, (Cotidiano e Poder em São Paulo do Século XIX), que continua sendo lançado em novas edições. Ela é autora também de artigos importantes sobre a hermenêutica da história do cotidiano (Hermenêutica do Quotidiano Na Historiografia Contemporânea. Revista Projeto História, 1998) e das mulheres (Novas Subjetividades Na Historiografia Feminista: Hermenêutica das Diferenças. Revista de Estudos Feministas, 1994), das mulheres escravas em São Paulo (Nas Fímbrias da Escravidão Urbana. Revista de Estudos Econômicos, 1985) e do corpo (Corpo, natureza e sociedade nas minas, 1680-1730. Projeto História (PUCSP), 2002).

 

Emily West (Reading University)

Emily West is co-investigator for the AHRC network 'Mothering Slaves'. She is an Associate Professor of History at the University of Reading, UK. Emily works on gender and slavery, especially the lives of enslaved women and relationships between enslaved spouses in the USA. She has also published on free people of color in the antebellum South. Her publications include Enslaved Women in America (2014), Family or Freedom: People of Color in the Antebellum South (2012) and Chains of Love: Slave Couples in Antebellum South Carolina (2004). She has published articles in the Women’s History Review, Slavery and Abolition, American Nineteenth Century History, the Journal of American Studies, and the Journal of Family History. Emily is now working on enslaved wetnursing in the US.


 Lorena Féres da Silva Telles (Universidade de São Paulo)

Lorena Féres da Silva Telles é doutoranda e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo, graduada e licenciada em História (Paris-IV Sorbonne e USP, 2006).  É autora de Libertas entre sobrados: mulheres negras e trabalho doméstico em São Paulo 1880-1910 (Ed. Alameda/ Fapesp, 2013). Atualmente desenvolve pesquisa de doutorado na temática de gênero, maternidade e escravidão, sob orientação de Maria Helena P.T. Machado e financiamento Fapesp.

 

Marília Bueno de Araújo Ariza (Universidade de São Paulo)

Marília Bueno de Araújo Ariza é mestre em História Social pela pela Universidade de São Paulo (USP), onde atualmente desenvolve pesquisa de doutoramento. A pesquisa, a ser concluída em 2016, conta com financiamento Fapesp e aborda os temas do trabalho de mulheres e crianças livres, libertandas, forras e escravizadas e das práticas e discursos sobre infância e maternidade na cidade de São Paulo na segunda metade do século XIX. É autora do livro "O ofício da liberdade: libertandos trabalhadores em São Paulo e Campinas, 1830-1888" (Alameda, 2014). 

 

Okezi T. Otovo (Florida International University, USA)

Dr. Okezi T. Otovo is Assistant Professor of History, a Core Faculty member of the African and African Diaspora Studies Program, and an Affiliate Faculty member of the Latin American and Caribbean Center at Florida International University.  Her research interests focus on modern Brazilian social history, specifically the social and cultural history of medicine and public health.  She writes on the history peoples of African descent and the politics of gender and citizenship in the 20th century.  Professor Otovo’s first book, Progressive Mothers, Better Babies: Race, Public Health, and the State in Brazil, 1850-1945, is forthcoming from the University of Texas Press (Spring 2016).  The manuscript analyzes the rise of the maternalist movement in Brazil as a reaction to international discourses on health, welfare, and progress as well as local concerns about the deconstruction of slavery.

 

Leslie Schwalm (University of Iowa, USA)

Leslie A. Schwalm is Professor of History and of Gender, Women’s, and Sexuality Studies at the University of Iowa. Leslie has been the recipient of fellowships from the National Endowment for the Humanities, the State Historical Society of Iowa, the American Association of University Women and the Woodrow Wilson National Fellowship Foundation.   Her publications have been honored with prizes from the Southern Association of Women Historians and the Association of Black Women Historians, and the University of Iowa has named her both a Collegiate Scholar and a Faculty Scholar.   Her first book, A Hard Fight For We: Women's Transition from Slavery to Freedom in South Carolina (Champaign: University of Illinois Press, 1997), studied how enslaved women on the rice plantations of lowcountry South Carolina participated in the wartime destruction of slavery, and how they struggled to define freedom in the rice fields, in planters homes, and in their own households.  Leslie's second book, Emancipation's Diaspora: Race and Reconstruction in the Upper Midwest (Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2009), shows that the wartime destruction of slavery was not only a southern event, but a national one.  She closely examines the contest over the meaning of emancipation and black citizenship among white and African American Midwesterners, men and women, during and after the Civil War.  Leslie is currently at work on book about medicine and ideas about race in the age of emancipation.  She is exploring how and why post-emancipation medical and scientific knowledge was recruited in the service of firmer, more irrefutable racial ideologies.

 

Selina Patel (University of Newcastle, UK)

Selina Patel is a final-year PhD student in History at Newcastle University, working on a thesis entitled “Kept Indoors? Honour, Power, and Gender for Concubines in Ilhéus and Bahia, 1750-1831”. She has a BA and MA (by Research) from Nottingham University. Her current research is funded by the AHRC and is supervised by Dr Diana Paton. She is the network facilitator for the Mothering Slaves AHRC Research Network.

 

Aisnara Perera Díaz (Universidad de La Habana, Cuba)

Aisnara Perera Díaz (Bejucal, La Habana, 1967). Dra en Ciencias Históricas por la Universidad de La Habana. Tiene publicado los libros Antonio Maceo. Diarios de campaña, (La Habana, Cuba: Editorial de Ciencias Sociales, 2001); Juan J. Barona: crónica de su propio viaje (Artemisa: Editora Unicornio, 2003) y Africanía en las Charangas de Bejucal, (Artemisa: Editora Unicornio, 2005).Aisnara Perera Díaz es miembro de la UNHIC, del Seminario Hispano Cubano de Historia de la Familia y Cambio Social del Instituto de Investigación y Desarrollo de la Cultura Cubana Juan Marinello y de la Academia de la Historia de Cuba. Ha obtenido en coaturía con Maria de Los Angeles Meriño Fuentes los premios Regino E. Boti de la Editorial El Mar y la Montaña, Memoria del Centro Cultural Pablo de la Torriente Brau y el Premio Iberoamericano de Ciencias Sociales del Instituto de Investigaciones Sociales de la UNAM, todos en el año 2005,  el Premio Anual de Investigaciones Culturales que otorga el Instituto de Investigación y Desarrollo de la Cultura Cubana Juan Marinello, en el año 2007, el Premio Nacional de la Crítica Científico-Técnica en los años 2007, 2009, 2011 y 2013, Premio Oriente en el 2009 y el Premio Nacional de la Crítica Histórica Ramiro Guerra en 2010. Han publicado en coaturía: Nombrar las cosas. Aproximación a la onomástica de la familia negra en Cuba (Guantánamo: Ed El Mar y la Montaña, 2006); Esclavitud, familia y parroquia en Cuba. Otra mirada desde la microhistoria. (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2006); Matrimonio y familia en el ingenio una utopía posible. La Habana. (1825-1886) (Artemisa: Editora Unicornio, 2007);Un café para la microhistoria. Estructura de posesión de esclavos y ciclo de vida en la llanura habanera (1800-1886) (La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 2007); Para librarse de lazos, antes buena familia que buenos brazos. Apuntes sobre la manumisión en Cuba. (1800-1881). (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2009); La cesión de patronato: una estrategia familiar en la emancipación de esclavos en Cuba. (1870-1880) (Artemisa: Editora Unicornio, 2009); Familias, agregados y esclavos, los padrones de vecinos de Santiago de Cuba, (1778-1862) (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2011); El universo de Hipólito criollo: derecho, conflicto y libertad en el ingenio La Sonora. La Habana (1798-1836) (Artemisa: Editora Unicornio, 2011); El cabildo carabalí viví de Santiago de Cuba: familia cultura y sociedad (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2013).

 

Carlos Eugênio Líbano Soares (Universidade Federal da Bahia, UFBA)

Carlos Eugênio Líbano Soares possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e doutorado em História Social do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de História da escravidão africana no Brasil, com ênfase em História urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: capoeira, escravidão, escravidão urbana, africanos nas cidades do Rio de Janeiro e Salvador no século XVIII.  Entre suas publicações encontram-se o livro A negregada instituição: os capoeiras na Corte Imperial 1850 - 1890. (1ª ed. Rio de Janeiro: Access, 1999).

 

Martha Santos (University of Akron, USA)

Martha Santos is an Associate Professor of history at the University of Akron, Ohio, where she teaches Latin American history. Her research specializations include gender history, slavery, violence and the history of popular culture in nineteenth-century Brazil. She is working on a book manuscript entitled “Engendering Slavery: Mothering Slaves, Labor, and Reproduction in Nineteenth-Century Brazil, 1813-1884.” She is author of Cleansing Honor with Blood: Masculinity, Violence, and Power in the Backlands of Northeast Brazil, 1845-1889 (Redwood City: Stanford University Press, 2012). Her research has been recognized with various awards, including the Santander Visiting Scholar Fellowship from the David Rockefeller Center for Latin American Studies at Harvard University, the National Endowment for the Humanities, and the Harry Frank Guggenheim Foundation.

 

Tânia Pimenta (Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde, Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz)

Tânia Salgado Pimenta possui formação em História com graduação (1994) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestrado (1997) e doutorado (2003) pela Universidade Estadual de Campinas. Entre 2004 e 2007 foi pesquisadora bolsista do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA. É pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz e professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Fiocruz. Publicou artigos sobre o exercício das artes de curar, a assistência hospitalar, saúde e escravidão e as epidemias no Rio de Janeiro do século XIX. Organizou, junto com outros pesquisadores, dossiês sobre essas temáticas e o livro “Filantropos da Nação” (Rio de Janeiro, FGV Editora/Faperj, 2015) 

 

Karoline Carula (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, UERJ)

Karoline Carula é graduada e mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas, doutora em História Social pela Universidade de São Paulo, professora do Departamento de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Pós-graduação em História do Brasil da Universidade Salgado de Oliveira. Publicou os livros A tribuna da ciência: As Conferências Populares da Glória e as discussões do darwinismo na imprensa carioca (1873-1880) (São Paulo, Annablume/Fapesp, 2009) e, juntamente com Magali Engel Gouveia e Maria Letícia Corrêa, organizou a coletânea Os intelectuais e a nação: Educação, saúde e a construção de um Brasil moderno, (Rio de Janeiro, Contra Capa/Faperj, 2013); além de artigos como  “Perigosas amas de leite: aleitamento materno, ciência e escravidão em A Mãi de Familia”( Revista História, Ciências, Saúde-Manguinhos, vol.19, 2012).

 

Sandra Sofia Koutsoukos (Doutora pela UNICAMP, Pesquisadora independente)

Sandra Sofia Machado Koutsoukos é graduada em belas-artes pela UFRJ, mestre em artes e doutora em multimeios, mídia e comunicação pelo Instituto de Artes da Unicamp. Realizou pós-doutorado no mesmo Instituto de Artes da Unicamp, aonde ainda lecionou na graduação em midialogia, por dois semestres. É autora de vários artigos publicados na área de história da fotografia no Brasil e do livro Negros no Estúdio do Fotógrafo. Brasil, segunda metade do século XIX (Campinas, Editora da Unicamp, 2010). Atualmente, trabalha no livro  Zoológicos humanos: a aberração entre o espetáculo e a ciência, a ser publicado pela Editora da Unicamp, na coleção  História Illustrada, com coordenação da Silvia Hunold Lara.

 

Maria de Los Ángeles Meriño Fuentes (Universidad La Habana, Cuba)

María de los Ángeles Meriño Fuentes (San Luis, Santiago de Cuba, 1966). Dra en Ciencias Históricas por la Universidad de La Habana. Tiene publicado los libros Partidos Políticos y Gobierno Municipal en Santiago de Cuba 1898-1912 (Santiago de Cuba: Ediciones Santiago, 2001) y El alzamiento de los independientes de color. Una vuelta necesaria a mayo de 1912 (La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 2006). María de los Ángeles  Fuentes es miembro de la UNHIC, del Seminario Hispano Cubano de Historia de la Familia y Cambio Social del Instituto de Investigación y Desarrollo de la Cultura Cubana Juan Marinello y de la Academia de la Historia de Cuba. Ha obtenido en coaturía con Aisnara Perera Díaz los premios Regino E. Boti de la Editorial El Mar y la Montaña, Memoria del Centro Cultural Pablo de la Torriente Brau y el Premio Iberoamericano de Ciencias Sociales del Instituto de Investigaciones Sociales de la UNAM, todos en el año 2005,  el Premio Anual de Investigaciones Culturales que otorga el Instituto de Investigación y Desarrollo de la Cultura Cubana Juan Marinello, en el año 2007, el Premio Nacional de la Crítica Científico-Técnica en los años 2007, 2009, 2011 y 2013, Premio Oriente en el 2009 y el Premio Nacional de la Crítica Histórica Ramiro Guerra en 2010. Han publicado en coaturía: Nombrar las cosas. Aproximación a la onomástica de la familia negra en Cuba (Guantánamo: Ed El Mar y la Montaña, 2006); Esclavitud, familia y parroquia en Cuba. Otra mirada desde la microhistoria. (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2006); Matrimonio y familia en el ingenio una utopía posible. La Habana. (1825-1886) (Artemisa: Editora Unicornio, 2007);Un café para la microhistoria. Estructura de posesión de esclavos y ciclo de vida en la llanura habanera (1800-1886) (La Habana: Editorial de Ciencias Sociales, 2007); Para librarse de lazos, antes buena familia que buenos brazos. Apuntes sobre la manumisión en Cuba. (1800-1881). (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2009); La cesión de patronato: una estrategia familiar en la emancipación de esclavos en Cuba. (1870-1880) (Artemisa: Editora Unicornio, 2009); Familias, agregados y esclavos, los padrones de vecinos de Santiago de Cuba, (1778-1862) (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2011); El universo de Hipólito criollo: derecho, conflicto y libertad en el ingenio La Sonora. La Habana (1798-1836) (Artemisa: Editora Unicornio, 2011); El cabildo carabalí viví de Santiago de Cuba: familia cultura y sociedad (Santiago de Cuba: Editora Oriente, 2013).

 

Camillia Cowling (University of Warwick, UK)

Dr. Camillia Cowling is Assistant Professor of Latin American History at the University of Warwick, Department of History. She is the author of Conceiving Freedom: Women of Colour, Gender and the Abolition of Slavery in Havana and Rio de Janeiro (Chapel Hill: The University of North Carolina Press, 2014).

 

Maciel Carneiro (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, IFPE)

Maciel Henrique Carneiro da Silva é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), co-autor do Dicionário de Conceitos Históricos (3ª edição, São Paulo, Ed. Contexto 2012) e autor de  Pretas de honra: vida e trabalho de domésticas e vendedoras no Recife do século XIX (1840-1870) (1ª ed. Recife/Salvador, Editora da EDUFPE/EDUFBA, 2011). Atualmente, é professor de História na Educação Básica, Antropologia Cultural e Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação na Licenciatura em Geografia. É autor da tese ‘Domésticas criadas entre textos e práticas sociais: Recife e Salvador (1870-1910) (Universidade Federal da Bahia, 2011).

 

Olívia Gomes Maria da Cunha (Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ)

Olívia Maria Gomes da Cunha é professora associada de antropologia do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua tese sobre vadiagem e ciência da identificação no Rio de Janeiro do início do século XX foi premiada e publicada pelo Arquivo Nacional em 2002. Fez pós-doutorado na Harvard University (1999-2000), foi professora visitante na New York University (2006-7) e fellow da John Simon Guggenheim Foundation em 2002-3. Sua pesquisa para a Guggenheim acerca das relações entre etnografia, história e artefatos e conhecimento em Cuba, Brasil e nos Estados Unidos resultou em um manuscrito e encontra-se em avaliação editorial. Ela publicou sobre arquivos, pós-emancipação e movimentos sociais no Brasil e em Cuba, e sua pesquisa atual, iniciada em 2009, é sobre arte, criatividade e outras transformações políticas e culturais entre os maroons Ndyuka residentes em Moengo (Suriname) e na região do Cottica após a guerra civil do final dos anos 1980. Organizou, ao lado de Flávio Gomes, a coletânea Quase-cidadão: histórias e antropologias do pós-emancipação no Brasil (Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 2007.)