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Mothering Slaves: Comparative Perspectives on Motherhood, Childlessness and the Care of Children in Atlantic Slave Societies.

The Mothering Slaves Research Network has now held all its public events and the organizers are in the process of editing two journal special issues based on papers presented at the conferences. If you would like to keep in touch with the project, please email the PI, Diana Paton, at diana.paton@ed.ac.uk.

     Drawing together scholars who are investigating the lives of enslaved women in Brazil, the United States, and the Caribbean, this research network pays particular attention to issues related to motherhood, the care of children, and childlessness. Scholars are invited to consider how enslaved motherhood worked similarly across Atlantic slave societies, to find out what the important differences were in different slave societies, to compare representations of enslaved motherhood in the arts, and to consider the best methodologies for investigating these issues. This network aims to draw out points of similarity and difference, and seeks to encourage new ways of thinking about enslaved women in the Atlantic world through the benefit of comparative perspectives.


     The title, ‘Mothering Slaves,’ draws attention to the multiple forms of ‘mothering’ that took place in slave societies. Enslaved women acted as mothers to their own children, thus mothering children who would live out their lives under slavery, but also – with varying frequency in different parts of the Americas – undertook mothering work of their owners’ children, including sometimes breastfeeding them. These issues are important because slavery was transmitted by inheritance from the mother, and because women’s experience of enslavement was very significantly influenced by whether or not they were mothers. In addition, motherhood and/or women’s childlessness has often been interpreted as a site of trauma for enslaved women; in particular literary and visual artists have frequently focused on motherhood in order to convey the horrors of slavery.


     It can be difficult to cultivate links between scholars of enslaved women across the Americas because conferences in both the UK and elsewhere tend to be organized by national or regional geographies. This network provides an important meeting place for scholars interested in making comparisons beyond these regional boundaries to develop future projects that transcend nation states. However, it also serves as a place for graduate students working in these fields to meet and network. In particular, it seeks to consolidate links between early career and established scholars in order to facilitate pathways for future research on relevant questions in the study of comparative slavery.


     Casting wide the net, we seek to build a research network that will be of benefit to historians of enslaved women and slavery more broadly within North America, Brazil, and the Caribbean, as well as to historians of the Atlantic world, women and gender, and medicine (specifically focusing on pregnancy, childbirth, and related themes). Scholars interested in the representation of slavery in literature, film, and the visual and performing arts (much of which centres on motherhood as a site of particular trauma) will find this network of special relevance.

Sobre `Amas e Mães Escravas: Perspectivas Comparadas sobre maternidade de Escravas, Separação de mães e filhos e cuidado de crianças nas Sociedades Escravistas do Atlântico`

        Promovendo o encontro entre pesquisadores das mulheres escravas no Brasil, Estados Unidos e Caribe, o semináriotem como foco os temas relacionados à maternidade, ao cuidado de crianças, e às escravas sem filhos. Os estudiosos estão sendo convidados a refletir acerca das similaridades e das diferenças que marcaram a experiência da maternidade entre as escravas nas diferentes sociedades escravistas do Atlântico, e a comparar as representações da maternidade de escravas nas artes, considerando ainda as melhores metodologias para a investigação destes problemas. O seminário tem o intuito de encorajar novas formas de pensar a história das mulheres escravas no mundo Atlântico através do benefício de perspectivas comparativas.


        O título,‘Amas e Mães Escravas’ chama a atenção para as múltiplas formas de maternidade que existiam nas sociedades escravistas. Mulheres escravizadas tiveram o papel de mães de seus próprios filhos, que viveriam suas vidas sob a escravidão, mas também – com frequência variável em diferentes partes das Américas – responderam pelos cuidados dos filhos de seus senhores, muitas vezes amamentando-os. Estes problemas são importantes visto que a escravidão era transmitida pela mãe, e porque a experiência da escravidão para as mulheres foi significativamente influenciada pelo fato de serem ou não mães. Além disso, a maternidade e/ou não ter filhos tem sido frequentemente interpretado como causa de traumas para as mulheres escravizadas, tema focado por literatos e artistas visuais que visaram transmitir os horrores da escravidão.


        Promover e cultivar intercâmbios entre estudiosos de mulheres escravizadas das Américas constituem um desafio visto que as conferências, tanto no Reino Unido como em outros lugares, tendem a ser organizadas segundo as geografias nacionais e regionais. Esta rede de pesquisadores visa promover oportunidades de encontros entre estudiosos interessados em realizar estudos comparativos para além das fronteiras regionais, a fim de que sejam desenvolvidos futuros projetos que transcendam estados e nações. Estes encontros têm ainda por objetivo promover o intercâmbio e o contato entre estudantes de graduação interessados nestes temas.  Em particular, objetiva consolidar os elos entre docentes em início de carreira e aqueles já experientes, visando facilitar os caminhos para futuras pesquisas acerca de questões relevantes no estudo comparativo sobre escravidão.


        Buscamos construir uma rede de pesquisas que beneficiará historiadores de mulheres escravizadas e da escravidão, mais amplamente entre a América do Norte, o Brasil e o Caribe, assim como historiadores do mundo Atlântico,de mulheres e de gênero, além de historiadores da medicina interessados nos temas relacionados à gravidez, à parturição e temas afins. Pesquisadores interessados nas representações acerca da escravidão na literatura, nas artes visuais e performáticas (muitas das quais abordam a maternidade como situação de traumas particulares) irão descobrir nesta rede de pesquisas especial relevância.